Natal
Tanta pressa! Já ninguém tem tempo?
Eh! Parem! É só um momento, um minuto de atenção.
Tanta gente nas ruas, tão atarefada!... Para onde vão todos?
A agitação reina no ar.
E os presentes, são tantos a providenciar!... Ah, entendo que têm pouco tempo!
Paro e observo o ambiente, a multidão.
Vejo luzes nas janelas, nas ruas, nas casas, nas árvores…
Mas, confesso, vejo pouco brilho nos olhares!
Poucos sorrisos amáveis, pouca paciência para uma conversa fraternal…
É bonito ver luzes, cores, fartura…
Mas seria tão belo ver sorrisos francos…
Apertos de mãos demorados…
Abraços de ternura…
Mais gratidão….
Mais carinho…
Mais atenção…
Talvez nunca tenham notado, não têm tempo, claro,
mas há pessoas que oferecem presentes por interesse…
Há abraços frios e calculistas…
Familiares que se odeiam, vizinhos que se ignoram.
Tiro uns minutos do vosso precioso tempo e pergunto:
para quê tanta correria?
Na cidade, no meio da agitação e sentado no chão, um mendigo grita bem alto:
“ Viva Jesus, feliz Natal!”
E os passantes comentam: “ É louco!”.
E a cidade prepara-se: é Natal.
E eu ouso dizer:
Natal não é apenas uma data festiva!
Natal é expressão de amizade…
E quem vive sem amizade desconhece o encanto do mar que acaricia a praia,
num vaivém constante…
Natal é fraternidade…
E a vida sem fraternidade é como um rio sem leito, uma noite sem luar,
uma criança sem sorriso, uma estrela sem luz.
Natal é união…
E a vida sem união é como um barco naufragado, um pássaro ferido,
um navegante perdido no oceano sem fim.
Natal é pura expressão de amor…
E a vida sem amor é cinzenta, vazia, fria,
na sua intimidade não sopra a brisa suave do amanhecer,
nem se percebe o cenário multicolorido do crepúsculo.
Bem, a vida sem amor é mera ilusão.
Natal é paz…
Viver sem paz é como navegar sem bússola em noite escura…
É desconhecer os caminhos que dão sentindo à nossa vida.
Que este Natal seja, para nós, mais do que festas e troca de presentes…
Que possa ser um marco definitivo no nosso modo de viver, conforme o modelo trazido pelo notável Mestre, cuja passagem pela Terra deu origem ao Natal…
Ana Inês, nº1 – 8º1
Tanta pressa! Já ninguém tem tempo?
Eh! Parem! É só um momento, um minuto de atenção.
Tanta gente nas ruas, tão atarefada!... Para onde vão todos?
A agitação reina no ar.
E os presentes, são tantos a providenciar!... Ah, entendo que têm pouco tempo!
Paro e observo o ambiente, a multidão.
Vejo luzes nas janelas, nas ruas, nas casas, nas árvores…
Mas, confesso, vejo pouco brilho nos olhares!
Poucos sorrisos amáveis, pouca paciência para uma conversa fraternal…
É bonito ver luzes, cores, fartura…
Mas seria tão belo ver sorrisos francos…
Apertos de mãos demorados…
Abraços de ternura…
Mais gratidão….
Mais carinho…
Mais atenção…
Talvez nunca tenham notado, não têm tempo, claro,
mas há pessoas que oferecem presentes por interesse…
Há abraços frios e calculistas…
Familiares que se odeiam, vizinhos que se ignoram.
Tiro uns minutos do vosso precioso tempo e pergunto:
para quê tanta correria?
Na cidade, no meio da agitação e sentado no chão, um mendigo grita bem alto:
“ Viva Jesus, feliz Natal!”
E os passantes comentam: “ É louco!”.
E a cidade prepara-se: é Natal.
E eu ouso dizer:
Natal não é apenas uma data festiva!
Natal é expressão de amizade…
E quem vive sem amizade desconhece o encanto do mar que acaricia a praia,
num vaivém constante…
Natal é fraternidade…
E a vida sem fraternidade é como um rio sem leito, uma noite sem luar,
uma criança sem sorriso, uma estrela sem luz.
Natal é união…
E a vida sem união é como um barco naufragado, um pássaro ferido,
um navegante perdido no oceano sem fim.
Natal é pura expressão de amor…
E a vida sem amor é cinzenta, vazia, fria,
na sua intimidade não sopra a brisa suave do amanhecer,
nem se percebe o cenário multicolorido do crepúsculo.
Bem, a vida sem amor é mera ilusão.
Natal é paz…
Viver sem paz é como navegar sem bússola em noite escura…
É desconhecer os caminhos que dão sentindo à nossa vida.
Que este Natal seja, para nós, mais do que festas e troca de presentes…
Que possa ser um marco definitivo no nosso modo de viver, conforme o modelo trazido pelo notável Mestre, cuja passagem pela Terra deu origem ao Natal…
Ana Inês, nº1 – 8º1